Enquanto alguns grupos combatem a biotecnologia agrícola
associando as plantas transgênicas a todos os males ambientais, as abelhas
continuam morrendo, inclusive em lugares onde nem se planta transgênico. O “vilão”
mais novo é o eucalipto transgênico para crescimento rápido, que não produz
proteína inseticida, nem é tolerante a herbicidas: entrou na berlinda só porque
está na boca de ser aprovado na CTNBio, isto é, de ser considerado tão seguro
ou tão arriscado quanto o eucalipto convencional. Os riscos reais estão
detalhadamente avaliados neste link, mas afinal o que vem matando as abelhas?
A morte das abelhas é um fenômeno complexo, mas seguramente
está ligado à forma super-intensiva como elas são manejadas e às infecções às
quais ficam expostas, e o pólen transgênico, que pode chegar às colmeias e ser
ingerido por elas, NADA TEM A VER com isso. Um estudo muito cuidadoso sobre a
questão da infecção das abelhas e O GRANDE RISCO de passagens destas infecções para
outros polinizadores silvestres está detalhadamente apresentado neste
link antigo (do início de 2014), mas que ganha especial relevância agora.
Desejamos a todos uma boa leitura.
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