Como prevíamos e anunciamos neste blog, a notícia plantada
pelos sites de oposição aos transgênicos e que atribuía ao milho transgênico o
aparecimento de um inseto atacando o algodão no Oeste da Bahia, era falsa (http://genpeace.blogspot.com.br/2013/03/transgenicos-pragas-secundarias-e.html).
Os professores e colaboradores da Universidade Federal de Goiás descobriram que a lagarta que vem atacando lavouras de algodão, milho e soja em
diversas regiões, em especial no oeste da Bahia, não é da espécie Helicoverpa zea e sim a Helicoverpa armigera, que ainda não
havia sido identificada no Brasil. Ainda não se sabe como a praga chegou ao
país, mas as ações para seu controle já estão em andamento. A íntegra na
notícia está disponível em http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=90493.
Seguramente, contudo, o milho transgênico nada tem a ver com isso.
Os inúmeros desvios do bom senso e da ciência mostrados
pelos opositores ideológicos aos transgênicos diminuem a confiança que o
público pode ter nestes grupos e minam todo o movimento ambientalista sério.
Você está ciente que estas variedades têm como principal ponto a produção da toxina Bt, que é letal para *todas* as lagartas de lepidópteras (borboletas e mariposas). Sendo assim não importa a que espécie ou gênero a lagarta pertence, a toxina Bt deveria dar conta dela. É um caso grave e inequívoco de resistência das lagartas à toxina.
ResponderExcluirLamento, mas você está errado. Cada toxina Bt é específica para um grupo pequeno de lepidópteros, algumas vezes uma só espécie, ao menos nas doses em que aparece na planta transgênica. Se fosse do jeito que você diz não haveria necessidade de se procurar sempre por mais genes novos. Sugiro que procure aconselhamento com os especialistas (O Valicente, da Embrapa, é uma boa referência).
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